Garça branca na tarde que finda
Num bailado de graça e alvura
Lá se vai em feliz revoada
Buscando a pousada
Na vede planura.
À procura do Rio Paraguai
Deslizando com tanto carinho
Mansinho mansinho . . .
Nas águas se vai.
Pelo campo se estende a boiada
Vai seguindo o sem fim do
estradão
Já se ouve a zoada distante
É a voz do berrante
Alegrando o peão.
Manhãnzinha nas águas azuis
Que refletem o céu brasileiro
Se esparrama a feliz passarada
Fazendo alvorada
Ao chão pantaneiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário