Autoria: Edson Amorim
O grande Jacaré Pantaneiro
Mesmo com jeitão ordeiro
Nada tem de benevolência
Pela lei da sobrevivência
Com sua forte bocarra
Dotada de vasta dentição afiada
Ele dá o bote, morde e agarra !
Se sua preferida presa
Ao longe está espreitada
Ao longe está espreitada
Se vier perto dele passar
Em segundos pode devorada
Podendo ser seu almoço
Ou seu apetitoso jantar !
Na água são ágeis e temidos
E os peixes é seu cardápio preferido
Se a grande e forte cauda açoitar
Serve pra se proteger ou atacar
Podendo gravemente ferir
E até mesmo, sua vitima matar !
A noite esparramados nas beiradas
Dos rios, lagoas, lagos e banhados
Seus olhos brilham ante a luz mirada
Permanecem ali à noite sossegados
Só atacam se forem perturbados !
Depois do seu banho de sol matinal
Tudo pra ele volta ao normal
A caça começa logo cedo
E suas presas morrem de medo
Sabe que estão sendo caçadas
E a podem ser degustadas !
Seus ovos na areia são botados e chocados
E de uma ninhada nascem centenas de Jacarezinhos
E para água se encaminham sozinhos
Protetores ecológicos assistem ao nascimento
E ali ajudam neste especial momento
Porém, na água pelas piranhas são atacados
E muitos destes, sem chance, são devorados !!
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