Autor: Edson Amorim
Grandes, médias e pequenas lagoas
Divididas, mas uma a outra dando as mãos
A uma grande e unida família se compara
Como num Santuário fazendo uma oração
Cada qual com sua mágica e formosa cor tingida
O verde azulado e o verde escuro são dominantes
Na imensidão do
Pantanal se esparramando
E interligadas por rios, riachos e milhões de vazantes
Belas lagoas que na cheia são mais exuberantes
Quando mostram todo o seu encanto e beleza
Criam e sustentam os seres que nelas habitam
Sendo fonte de vida no circulo da mãe natureza
O sol a tardezinha se despedindo no horizonte
Com seus raios as tocam, parecendo acariciar
Suas coloridas e exóticas águas refrescantes
Com seus raios as tocam, parecendo acariciar
Suas coloridas e exóticas águas refrescantes
Como forma de aquecê-las pra hora do seu ninar
Cheias benditas que garantem suas existência
Das águas da chuva e dos rios vão se enchendo
Não tão profundas, de águas se inundam
Para enfrentar a futura seca vão se abastecendo
Na estação da cheia banham os baixos planaltos
E na seca recente quando as águas
vão baixando
Muitos animais morrem ou migram para os rios
E com as chuvas, ao seu habitat vão voltando
Contemplando essas milhares de lagoas pantaneiras
A cada olhada se dimensiona uma real fantasia
Pois embelezam cada espaço, cada paisagem
Entre a maravilhosa natureza que dela é cria !
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