Autor: Edson Amorim
O
Governo pra ter apoio
Mãos
de políticos, molhou
Abriu
o cofre da nação
E
um esquemão armou
Apelidaram
de “mensalão”
Dinheiro
que o PT roubou
E
toda essa roubalheira
Um
dos ladrões denunciou
Porque
não deram pra ele
Aquilo
que combinou
Foi
julgado pela corte
Mas
em pizza acabou
Durante
o julgamento
Em
instância superior
O
bate boca foi “sério”
Saiu
“cala boca doutor”
E
até nossa Constituição
O
Joaquim Barbosa rasgou
Mas
foi por “baixo do pano”
Que
a coisa aconteceu
O
Barbosa que era sério
O
jogo de braço perdeu
E
pra disfarçar a impunidade
Uma
meia dúzia prendeu
Então
o ministro Barbosa
A
“dor nas costas” o derrotou
E
por repulsa ou invalidez
Naquele
ano se aposentou
E
como os corruptos queriam
Outro
em sua cadeira sentou
E
no desenrolar da história
Com
o processo apurado
Inocentaram
uns tantos
Outros foram culpados
Mas nem se passou um ano
Pros Gatunos ser libertados
O
Zé Dirceu e o Genoíno
Se
vendo “aprisionados”
Fruto
do faz de conta
Pelo
Supremo “julgado”
Logo,
o “sair pra trabalhar”
Foi
pedido pelo advogado
O
Zé Dirceu pra “trabalhar”
Mostrando
não ser otário
Pra
requerer o benefício
Redigiu
despacho ordinário
Pra
“gerenciar” um hotel
Onde
era o “proprietário”
Mesmo
sendo engraçado
Mas
esse golpe armado
Que
a justiça descobriu
E
tudo foi revogado
Depois
foi ser “auxiliar”
De
um amigo advogado
E no Distrito Federal
Na casa do albergado
Cumprindo o semiaberto
Assim foram beneficiados
Ali dormia o Zé Dirceu
E o Genuíno, aprisionados
Não
poderia deixar de falar
Como
se foi comentado
Nessa
pena “faz de conta”
De
prender esses danados
É
que tiveram regalias
Tratamento
diferenciado
Nos
quartos tinha TV
Frízer
e ar refrigerado
Com
comidinha especial
Eram
os dois bem tratados
E dentro de poucos meses
Foram soltos e liberados
O
ladrão José Genuíno
Líder
do mensalão
Quando
preso ele estava
Alegou
doença do coração
Pra
ir embora pra casa
E
sair daquela prisão
Mas
o Juiz do processo
Analisando
a situação
Negou
logo o pedido
Pois
era uma aberração
Ao
descobrir que o Zé
Não
tinha nem coração
Então
assim despachou
Pra
cumprir o rito forino
Estou
negando o pedido
Do
detento Zé Genuíno
E
é melhor não abusar
Senão
faço um pente fino
E
vou pessoalmente ver
Se
na prisão está dormindo
Ou
pela rua nas noites
Zuando
e se divertindo
Que
se cumpra a pena
Estou
assim prevenindo
Mas
os bons advogados
Pagos
a peso de ouro
Usaram
outro argumento
Logo
nos dias vindouros
Que
ele poderia morrer
Esse
foi o dito agouro
Esse
arrastado julgamento
Pra
se julgar o mensalão
Pro
povo foi uma farsa
Pra
enganar toda a nação
Um
teatro dos julgadores
Julgando
o próprio “patrão”
Foi
melzinho na boca do povo
Em
orquestrada enganação
E
destorcer as verdades
Esta
foi a tramada intenção
Pra
livrar os mandatários
Da
sentença de prisão
O
careca Marcos Valério
Um
mineiro empresário
Foi
quem mais se ferrou
Sendo
um “pivô” otário
Pegou
trinta e sete anos
Este
“pobre” publicitário
Esses
ladrões da nação
Pelo
povo um dia eleito
Traiu
o seu fiel eleitor
Por
ele perdeu o respeito
E
a cada ano de eleição
Aparecem
novos sujeitos
E
quando estão no poder
É
só coisa errada tramando
Tem
tudo a seu favor
Rindo
e na teta mamando
E
em época de eleição
Parecem
anjos rezando
Mas
são mesmos uns lobos
Vestidinhos
de carneiro
Aqui
e ali vão roubando
E
enviando pro estrangeiro
E
se a farinha é pouca
Grita,
meu pirão primeiro
Esses
corruptos políticos
Candidatos
à reeleição
Fazendo
falsas promessas
Saem
por aí apertando mão
Distribuem
presentinhos
Se
eleito, esquece o povão
Pelo
Brasil tem milhares
Vereadores
e Prefeitos
Deputados
e Senadores
E
Governadores eleitos
A
maioria é corrupta
Do
cargo tira proveito
Tem
“ratos” pequeninos
Servidores
de repartição
De
entidades de governo
Ou
de alguma fundação
Que
em dinheiro público
Também
metem a mão
É
muito dinheiro liberado
Do
caixa central da nação
Dizendo
ser pra fomento
De
programa da educação
Mas
um tanto é dividido
Pra
alimentar a corrupção
Dinheiro
a fundo perdido
O
nome tem tudo a ver
Quase
nada é construído
Diferente
não poderia ser
Pois
um mínimo é fiscalizado
Do
que se fez ou vai fazer
E
o corrupto se sente livre
Muito
livre pra roubar
É
só apresentar o projeto
E
esperar o governo liberar
Depois
é só fazer a trama
Pois
nem conta vai prestar
Esses
ladrões inda roubam
Sem
dó e de montão
Dinheiro
pro alimento
Pra
saúde e educação
Assim
tiram dos pobres
Pra
viver o seu vidão
E
vem um tal governante
Mostrando
que tem poder
Diz
que vai “cortar na carne”
Pra
verdade aparecer
Mas
é tudo encenação
Esse
“doa a quem doer”
Vai
ser difícil moralizar
Esse
toma lá da cá
É
muita corrupção
Que
não tem Juiz pra julga
E
nem cadeia pra prender
Aqueles
que vão condena
Hoje
tudo é esquecido
E
logo tudo é arquivado
E
o corrupto “ficha suja”
De
nada mais é acusado
E
continua na política
Esse
politiqueiro safado
Tem
roubo que é rastreado
E
se no exterior vem localizar
Com
toda a boa vontade
É
uma novela pra resgatar
E
acaba vindo uma parte
O
restante fica por lá
E
tem mais uma injustiça
Praticada
contra a nação
O
politico enche os bolsos
Denunciado
pede perdão
E
logo ao cargo renuncia
Pra
escapar da punição
E
na próxima eleição
Lá
está ele candidato
Parece
que nada fez
Já
negociando um trato
Pra
novamente eleito
Roubar,
a rigor, de fato
Dá
até nojo de ver
Esse
corrupto traidor
Ser
tratado com honras
E
chamado de doutor
E
representar no parlamento
A
dignidade do eleitor
E
falso, inda faz discursos
Se
mostrando preocupado
Com
o futuro do Brasil
E
de todo o eleitorado
Mas
nem por ele foi escrito
Pois
é discurso decorado
E
hoje o coitado do professor
Que
leciona o dia inteiro
Estudou
e ainda estuda
Ganhando
miserável dinheiro
E
os políticos dão as costas
Pra
estes heróis guerreiros
Acho
que o mestre, ignoram
Pois
em sala de aula ensinou
A
ser um homem honesto
E
da pátria ser defensor
Mas
esses ensinados princípios
O
politico, da sua cartilha rasgou
O
próprio aumento de salário
Eles
votam sem embaraço
É
uma vergonha de se ver
Pois
só levantam o braço
Chupam
o suco da laranja
E
pro cidadão joga o bagaço
Esse
tipo de politiqueiro
Que
tem o poder na mão
Engana
o povo como quer
Através
da viável eleição
E
prisão pra ele não tem
É
pior que qualquer ladrão
Fica
em cima do muro
Só
a coisa observando
Honestidade
passa longe
Lá
pelo céu voando
Sem
querer generalizar
Acabei
generalizando
Se
gritar no parlamento
Polícia
pega o ladrão
Vai
ser uma correria
Pelos
recantos do salão
E
vão dizer: “não fui eu”
ou
“não sei de nada não”
São
políticos poderosos
Da
máfia das enganações
Prometem
e nada fazem
Só
se embolsar milhões
Nada
constroem pro povo
E
são crias das eleições
O
que também é vergonha
Suas
tantas nomeações
Nomeia
o filho e a filha
Pra
cargos em comissões
O
nepotismo é descarado
Nos
gabinetes desses vilões
Mas
ele sempre emprega
Parentes
até terceiro grau
Eles
nunca trabalham
Mas
pra ele não faz mal
Emprega
também a bela
Pra
com ele fazer moral
Ele
paga somente a metade
Pro
“fantasma” do empregado
Mas
ele assina o recibo
Do
alto salário registrado
E
sendo parente próximo
É
um comparsa confiado
Da
alta grana do gabinete
Consome
boa parte do total
Em
viagens não sei pra onde
Até
camarote no carnaval
Assim
gasta nosso dinheiro
Esse
político cara de pau
E
pra ele prestar contas
Arruma
mil notas frias
De
locação de carros
De
viagens e estadias
Carimbadas
e assinadas
Por
comparsas da folia
Hoje
em dia o político
Quando
se vê acuado
Diz:
esse filho não é meu
De
nada eu sou culpado
Sempre
fui “mui honesto”
Nunca
fiz nada errado
Se
ele é pego na treita
Em
conchavos fazendo
Ele
nunca se entrega
E
nem fica tremendo
Vai
negando e negando
E
as provas contradizendo
Em
pouco tempo na política
Já
tem um cabedal de bens
É
corrupção comprovada
Em
processos mais de cem
Mas
ele faz e desfaz
E
a justiça diz amem
A
impunidade é certa
E
assim é mole roubar
Parece
até brincadeira
Quando
se ouve noticiar
Até
Juiz já entrou na roda
Pra
um processo melar
Um
certo Juiz brasileiro
Pela
TV foi denunciado
Dirigia
um big carrão
Pela
justiça confiscado
Atitude
que obrigou
O
processo ser melado
Para
o “intencionado” Juiz
Só
restou ser afastado
Por
ter afrontado a lei
Pro
réu ser beneficiado
Favoreceu
o milionário
E
“uns” deve ter levado
Roubos
a cofres públicos
É
noticia corriqueira
Na
TV em todo canal
Todo
dia é roubalheira
O
princípio da honestidade
Se
foi pelo ralo da banheira
Honestidade
e moralidade
Hoje
é difícil encontrar
Entre
políticos e assessores
Não
se houve quase falar
Se
faz algo que agrada
É
só pro eleitor enganar
E
vem golpe premeditado
Desconfie
e pode esperar
É
uma política perversa
Os
salários estão errados
O
mínimo é do trabalhador
O
máximo é do deputado
E
só com dois mandatos
Se
aposenta o “folgado”
Eles
que fazem as leis
E
o pobre é injustiçado
O
fogo pra sardinha deles
Depressinha
é puxado
É
mesmo pra lamentar
O
sofrido eleitorado
Eles
tem tantos privilégios
Que
não dá pra acreditar
Desde
plano de saúde
E
crédito alimentar
Até
passagem pra família
Ir
pro mundo passear
Décimo
quinto salário
E
auxilio pra moradia
Abonos
subsidiados
E
cota pra lavanderia
Um
cotão “sem nome”
Seguros
e garantias
Mas o povo tem culpa
Por toda essa situação
Pois chora e reclama
Mas peca na eleição
Pois vai à urna e vota
No corrupto ladrão
O
Governo brasileiro
Ao
cidadão deve respostas
Pois
pra tanta corrupção
Está
virando as costas
Não
prende ninguém
Inda
faz vistas grossas
Deve
se tratar como crime
O
processo de corrupção
Ser
julgado na forma da lei
E
a aplicada a punição
E
doa a quem doer
Seja
cumprida a prisão
E
o ladrão espertinho
Que
devolva cada tostão
É
roubo de norte a sul
De
leste até o oeste
Essa
doença pegou
Como
contagiosa peste
O
Brasil terá que vacinar
Contra
“traça terrestre”
A
coisa é muita seria
Essa
tal de corrupção
Que
de “um” a “dez”
“Zero”
é a avaliação
E
o Brasil tá afundado
E
até o seu narigão
Um
presidente de coragem
Devia
o Congresso fechar
Nomear
bons ministros
E
com eles governar
E
ouvir a voz do povo
Pro
Brasil moralizar
Deus
do Céu está vendo
O
pobre sendo injustiçado
E
certamente ira julgar
E
o castigo será aplicado
Pelo
tanto que roubaram
Por
mil vezes, triplicado
E
prestado contas no céu
Julgados
e castigados
Sem
pena e sem dó
No
inferno serão jogados
E
lá embaixo o capeta
Vai
ficar inconformado
Ao
ler o julgamento
Que
junto será enviado
O
capetão ira dizer
Deixe
eles ali trancados
Com
muito medo e temor
Do
inferno ser roubado
Depois
num grande tachão
Num
lugar bem reservado
Vai
colocá-los pra ferver
Até
ficar desmanchados
E
deles fazer sabão
Pra
lavar o chão melado !!