Autor: Edson Amorim
Nas noites escuras,
tenebrosas e serenadas
A rainha ou bruxa coruja voa
na escuridão
Emitindo seu estridente e
pavoroso piado
Causando espanto, sendo
motivo de premonição !
Coruja que astuta à noite caça
seu alimento
Sendo uma ágil ave predadora e de
rapina
Sua visão noturna e ouvidos são afinadíssimos
Que como um radar na escuridão combina !
Abrindo suas grandes
asas plumadas
E usando da sua aguçada noturna
visão
Realiza incríveis rasantes
pelos quintais
Caçando sua noturna e
apetitosa refeição !
Seus sonoros pios enquanto voa no céu escuro
Diz a crendice ser mau agouro de morte
Mas se não for rainha é uma bruxa bendita
Acredito que na verdade é de vida e de sorte !
Feia pra uns e lindíssima pra admiradores
Uns a acham carrancuda e outros glamorosa
Grandes olhos avermelhados e esbugalhados
E de plumagem densa, macia e muito sedosa !
E uma ave símbolo da inteligência do saber
Têm altíssimo grau de sensibilidade auditiva
Muitíssimo superior a da criatura
humana
Caçando na escuridão é certeira e proativa !
Caçando na escuridão é certeira e proativa !
De dia sob o sol da manhã ou vespertino
Descansa sob o toco ou cumeeira sossegada
Preguiçosa, cochila com os olhos entreabertos
Bem tranquila, pedindo pra não ser perturbada !
Consegue girar a cabeça em todas as direções
Pra se cuidar de traiçoeiros ataques indesejados
Se amolada arrepia a plumagem e o corpo alonga
Estatelando bem os grandes olhos afogueirados !
Parece um tanto perdida, sem saber onde está
E ali passa o dia todo bem serena e quietinha
Esperando incansável o sol se por e o dia escurecer
Pra novamente voar a bruxa
ou a rainha !!